[a partir de uma ideia de Ulisses Pereira]
Este trabalho pretende recriar o cultivo e o tratamento do linho, prática agrícola ancestral perdida.
Da sementeira no “linhar” à tecedura em tear, homens e mulheres partilhavam as tarefas com o mesmo fim – obter o fio de linho.
A indumentária das gentes de Barroso passava pela utilização de camisas e roupa interior de linho. As toalhas, gentilmente tecidas pelas mulheres em seus teares eram expostas nos dias festivos.
As tarefas à volta do linho decorriam durante o ano. Da sementeira na primavera aos teares nos serões de inverno, famílias e vizinhos reuniam seus utensílios e saberes para partilharem a malhada e a massada nas eiras das casas onde alguma abundância de alimento permitia oferecer a merenda.
Saber agora escondido, tradições abandonadas, património desvalorizado, o trabalho com o linho traduz muito da vida agrícola e social das gentes de Barroso.
“O linho quer sol e vinho.” In sabedoria popular
1ª Fase > sementeira > 6 de maio de 2017 > ABRIGO DA GARRANA
Fotos de Luís Borges
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